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Níveis do Conhecimento: Senso Comum; Científico; filosófico

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Quais são os Níveis do Conhecimento?

Os níveis do conhecimento referem-se às diferentes formas ou categorias pelas quais os seres humanos compreendem e interagem com o mundo ao seu redor. Os níveis do conhecimento abrangem diversas formas de compreender o mundo.

Os principais níveis do conhecimento incluem: o senso comum, baseado na experiência cotidiana; o conhecimento científico, obtido por meio de métodos sistemáticos e verificáveis; o conhecimento filosófico, que busca reflexão crítica sobre questões fundamentais da existência; o conhecimento religioso, baseado em crenças e tradições espirituais; e o conhecimento intuitivo, que surge de insights diretos e imediatos. Cada nível oferece uma perspectiva única, contribuindo para a compreensão ampla e complexa da realidade humana e do universo.

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Senso Comum

Também chamado de conhecimento popular, é o que resulta da experiência quotidiana do ser humano e caracteriza-se por ser superficial, sensitivo, subjetivo, assistemático e acrítico. É o tipo de conhecimento popular que se adquire fora dos mecanismos sistematizados, como, por exemplo, o conhecimento que os camponeses têm sobre a época de semeadura, sem terem aprendido na escola.

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Conhecimento Científico

A ciência é entendida como uma organização de conhecimentos e resultados que são aceitos universalmente, visto que podem ser verificados, e pode-se tratar de um conhecimento submetido a métodos.

A ciência é o conjunto de conhecimentos socialmente adquiridos ou produzidos, historicamente acumulados, dotados de universalidade e objetividade, que permitem sua transmissão e são estruturados com métodos, teorias e linguagens próprias, que visam compreender e possivelmente orientar a natureza e as atividades humanas. Possui as seguintes características: real (factual), contingente, sistemático, verificável e falível.

A atividade científica depende dos investigadores, que são indivíduos que vivem numa determinada sociedade com os seus valores culturais, políticos e religiosos, dos métodos, das técnicas e dos meios de comunicação de que a sociedade dispõe numa determinada época. É desses cientistas investigadores que dependem os resultados da atividade científica.

Por isso, a ciência não é um conhecimento espontâneo da realidade, como é o conhecimento do senso comum; não é uma coleção de leis, um catálogo de fatos não racionais. É um processo de interpretação da realidade por meio das nossas construções teóricas.

A ciência sistematizada surge por volta do século XVI, por obra de Galileu, inventor do telescópio e da luneta aplicável e introdutor do método experimental, o qual é constituído por quatro etapas – observação, formulação de hipóteses, experimentação e análise de dados, e refinamento de instrumentos e teorias organizadas e aperfeiçoadas para poder atingir verdades universalmente válidas.

O conhecimento científico procura alcançar um quadro ordenado e explicativo dos fenômenos do mundo físico e do mundo humano (que são quadros de interpretação e de previsão), de modo a poder responder a dois tipos de exigência: compatibilidade a nível da razão e acordo com a realidade. A possibilidade de previsão rigorosa caracteriza, portanto, o conhecimento científico (o que não acontece com o conhecimento comum).

A ciência é particularista e precisa, objetiva e rigorosa. Para ser precisa e rigorosa, não pode estar na dependência de problemas de ordem afetiva (não provém de sentimentos), e também deve caminhar no sentido de uma abstração crescente. Portanto, conhecimento científico é um tipo de conhecimento certo e racional que investiga a natureza das leis ou as suas condições de existência. Baseia-se na investigação metódica das leis dos fenômenos.

O conhecimento científico aparece como um tipo de saber que pretende ser verdadeiro, universal e suscetível de ser experimentado. A ciência só aceita como verdadeiro o que pertence a uma das duas ordens seguintes: o enunciado logicamente demonstrado; o que está constatado pela experiência com todas as garantias de verificabilidade (pode verificar-se).

Importância, Limites e Perigos do Conhecimento Científico

Não há dúvida alguma de que o avanço da tecnologia, resultado do conhecimento e da investigação científica, proporciona melhores condições de vida aos homens. Por exemplo, o avanço da medicina ajuda a diminuir a dor dos homens; tratamentos que outrora pareciam impossíveis tornaram-se hoje não extraordinários.

Portanto, a tecnologia contribui para a melhoria das condições de vida. Todavia, a ciência, ao longo do tempo, mostrou-se que nem sempre é favorável ao Homem. A fé no progresso vacilou com a Segunda Guerra Mundial.

O avanço do industrialismo, sem precaução do meio ambiente, degrada-o, e hoje regista-se o esgotamento dos recursos não renováveis e a deterioração da camada de ozono. Os autores Lyon e Irukuvama e muitos pensadores do nosso tempo concordam com esta constatação e apelam à exploração racional dos recursos que a terra nos dá.

A tecnologia pode criar também muitos outros problemas além dos ambientais, como os problemas de saúde humana na sua relação com as máquinas e tecnologia, a relação de dependência excessiva das máquinas e problemas de desemprego (com a substituição da mão-de-obra humana pelas máquinas), entre muitos outros.

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Conhecimento Filosófico

Tipo de estudo que se caracteriza pela intenção de ampliar incessantemente a compreensão da realidade, no sentido de a apreender na sua totalidade, e de dar explicações acerca da existência humana. É um conhecimento valorativo, racional, sistemático e não verificável.

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Conhecimento religioso (teológico)

O conhecimento religioso, ou teológico, deriva de fontes consideradas divinas ou sobrenaturais, como escrituras sagradas ou revelações espirituais.

Caracteriza-se por ser valorativo, pois envolve juízos de valor sobre o divino e a moralidade; inoperacional, ao fornecer orientação espiritual e significado para a vida; sistemático, na medida em que busca organizar e interpretar princípios e doutrinas religiosas; não verificável, já que suas verdades fundamentais não podem ser confirmadas empiricamente; infalível, visto como inquestionável dentro de sua própria tradição; e exato, na medida em que é percebido como uma expressão direta da vontade divina ou da verdade espiritual.

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Conhecimento mitológico

O conhecimento mitológico consiste em narrativas simbólicas transmitidas ao longo das gerações, consideradas verdadeiras ou absolutas dentro de um grupo específico.

Geralmente, essas narrativas assumem a forma de fábulas ou histórias sobre a origem de fenômenos, instituições e outros aspectos da vida, fornecendo explicações para a ordem natural e questões existenciais.

Ao oferecer uma interpretação simbólica da realidade, o conhecimento mitológico desempenha um papel importante na compreensão cultural e na transmissão de valores e tradições.

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Conhecimento intuitivo

O conhecimento intuitivo é caracterizado pela capacidade de pressentir ou compreender de forma imediata e direta, sem a necessidade de raciocínio lógico ou análise detalhada. É uma percepção imediata da plenitude da realidade de um objeto, podendo ser tanto material quanto espiritual.

Este tipo de conhecimento é instintivo e difícil de fundamentar racionalmente, mas muitas vezes é valorizado por sua profundidade e autenticidade, contribuindo para insights criativos e compreensão intuitiva de situações complexas.

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