Neste artigo, vamos fazer uma abordagem científica do Conhecimento – explorando as teorias filogenética e ontogenética
Neste artigo, vamos fazer uma abordagem científica do Conhecimento – explorando as teorias filogenética e ontogenética
A abordagem científica do Conhecimento: Perspetivas Filogenética e Ontogenética – Perspectivas da análise do conhecimento
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ToggleDiversas abordagens são utilizadas para analisar o fenômeno do conhecimento. Ao longo da história da Filosofia, a questão fundamental “É possível conhecer? Como ocorre o processo de conhecimento? O que exatamente conhecemos?” tem sido amplamente discutida, levando ao desenvolvimento de várias teorias para abordar essas questões essenciais.
Além da Filosofia, as ciências também se dedicam ao estudo do conhecimento, especialmente nos últimos tempos.
As explicações e teorias da Filosofia e da Ciência não são completamente opostas e, em alguns aspectos, têm sido objeto de estudos interdisciplinares nas últimas décadas. Para compreender melhor essa problemática, é importante explorar duas teorias da perspectiva científica (teoria filogenética e ontogenética) e uma abordagem filosófica (a teoria fenomenológica do conhecimento).
Essa interação entre as disciplinas reflete a complexidade do tema do conhecimento e a necessidade de uma abordagem multidisciplinar para sua compreensão abrangente.
A diversidade de teorias e perspectivas destaca a riqueza e a profundidade do estudo do conhecimento, que continua a ser um tema central e em constante evolução nas áreas acadêmicas.
A abordagem científica da perspectiva filogenética tem origem na palavra grega que significa “origem da tribo”. Essa teoria estuda a evolução de uma espécie específica, como no caso do ser humano.
De acordo com a Antropologia Humana, os seres humanos passaram por transformações significativas desde suas origens até os dias atuais, e sua capacidade cognitiva evoluiu ao longo do tempo.
Os primeiros humanos tinham uma capacidade cognitiva muito mais limitada do que a atual. Essa ciência demonstra como o ser humano evoluiu não apenas fisicamente, mas também psiquicamente.
Assim, o desenvolvimento cognitivo foi resultado da correlação entre o desenvolvimento das faculdades cognitivas (memória, linguagem, pensamento) e as habilidades técnicas. Isso permitiu alterações fisiológicas e funcionais, bem como a própria constituição morfológica.
Por meio desse processo, o ser humano teve um desenvolvimento biopsicossocial, no qual as atividades sensoriomotoras se transformaram, por meio da experiência, em atividades perceptivo-motoras, permitindo a internalização de imagens, que, por sua vez, são a base da linguagem e da reflexão.
Ao longo do processo filogenético, o ser humano se constitui em uma dialética entre a ação e o conhecimento. A ação gera conhecimento, e este, por sua vez, possibilita novas e melhores ações, as quais, por sua vez, permitem novos conhecimentos, em um ciclo contínuo de aprendizado e evolução.
Na perspectiva ontogenética, as definições de pessoa, na visão moderna, destacam o caráter intrinsecamente inter-relacional do ser humano. Isso significa que o relacionamento interpessoal é constitutivo da pessoa humana. Não pretendemos revisitar esse assunto, mas apenas estabelecer a relação entre a constituição da pessoa e a perspectiva ontogenética.
A perspectiva ontogenética, cuja origem está na palavra grega que significa “ser” e “tornar-se”, estuda o desenvolvimento do conhecimento na perspectiva individual, partindo da análise das estruturas cognitivas do ser humano desde o nascimento até seu completo desenvolvimento.
Essa perspectiva defende que, na gênese e no desenvolvimento das capacidades cognitivas, há uma interação entre o indivíduo e o meio. Desenvolvida pela Psicologia Genética, ramo da Psicologia fundado pelo renomado psicólogo Jean Piaget (1896-1980), essa teoria refuta a antiga ideia de que a inteligência da criança era igual à do adulto.
Ela sugere que o pensamento se desenvolve em etapas que resultam de uma adaptação gradual ao ambiente, envolvendo a interação entre o indivíduo e o meio físico e social.
Processos como assimilação e acomodação contribuem para a formação das capacidades cognitivas de uma criança e estão presentes em todas as fases de desenvolvimento.
A assimilação refere-se ao processo pelo qual a criança incorpora novos elementos resultantes de sua interação com o meio, enquanto a acomodação é o processo mental pelo qual os mecanismos mentais são alterados em resposta às novas experiências provenientes da assimilação.
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