Vamos explorar as diversas perspectivas e reflexões sobre a evolução da ciência neste artigo: Continuísmo e Ruptura
Vamos explorar as diversas perspectivas e reflexões sobre a evolução da ciência neste artigo: Continuísmo e Ruptura
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ToggleExplore as diversas perspectivas e reflexões sobre a evolução da ciência neste artigo. Desde os avanços tecnológicos até as mudanças nas teorias científicas, mergulhe em análises intrigantes e visões sobre o futuro promissor da investigação e descoberta.
Enquanto alguns acreditam que o desenvolvimento da ciência é linear e cumulativo, há outros que questionam essa visão. Dentro desse debate, duas correntes de pensamento se destacam: Continuísmo e Ruptura
Dentro do continuísmo como corrente de pensamento é possível encontrar duas linhas.
O continuísmo radical sustenta que a ciência evolui de maneira linear e acumulativa. Linear, pois avança sempre na mesma direção, implicando que os conhecimentos uma vez estabelecidos permanecerão inquestionáveis; e acumulativa, pois os novos conhecimentos se somam aos anteriores, como se fossem depositados em um celeiro.
Essa concepção da ciência deriva de pressupostos epistemológicos, incluindo:
Por outro lado, o continuísmo moderado argumenta que essa visão da ciência é simplista e ingênua. Os próprios fatos inerentes ao processo de construção da ciência a desmistificaram, revelando sua natureza mais complexa e menos linear do que se pensava.
Embora ainda haja defensores dessa visão, muitos reconhecem as nuances do processo científico. Historiadores e filósofos da ciência, como Duhem, por exemplo, não negam que a ciência seja construída de maneira contínua, porém reconhecem que ao longo desse processo ocorreram erros e correções.
Eles afirmam que as descobertas científicas de uma época são fundamentadas em investigações e debates de épocas anteriores, onde os erros são identificados e corrigidos, estabelecendo uma verdadeira continuidade e conexão entre diferentes períodos.
O descontinuísmo, defendido por alguns filósofos da ciência como Bachelard, A. Koyré, K. Popper e T. Kuhn, argumenta que o desenvolvimento da ciência conhece momentos de descontinuidade, ou seja, rupturas que claramente separam uma fase da outra. Estes são momentos surpreendentes que afetam a legitimidade dos princípios gerais. Aqui, podemos nos perguntar: quando os princípios gerais perdem sua legitimidade?
Para responder a essa pergunta, é necessário entender o funcionamento da ciência. Geralmente, uma teoria ou conjunto de teorias operam sempre ligadas a um princípio geral ou paradigma. Quando esse princípio não consegue mais abarcar as novas descobertas, quando estas escapam de suas fronteiras, revelando contradições ou lacunas irreparáveis, a comunidade científica é compelida a abandonar o antigo paradigma e conceber um novo que seja capaz de englobar e explicar as novas perspectivas.
Vamos agora analisar as reflexões epistemológicas feitas por Karl Popper e Thomas Kuhn.
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A teoria de Thomas Kuhn realiza uma análise fenomenológica das rupturas epistemológicas, já defendidas por seus antecessores. Ele introduz expressões como “ciência normal”, “anomalia” e “ciência extraordinária”, além do conhecido “paradigma”, que constitui o cerne de sua análise. Clique e saiba mais…
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