O Sub-reino Mycobionta é constituído por todos fungos vulgares e fazem parte deste Sub-reino os seguintes filos: Oomycota e Eumycota.
O Sub-reino Mycobionta é constituído por todos fungos vulgares e fazem parte deste Sub-reino os seguintes filos: Oomycota e Eumycota.
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ToggleO Sub-reino Mycobionta é constituído por todos fungos vulgares e fazem parte deste Sub-reino os seguintes filos: Oomycota e Eumycota.
Os Oomicetes são também conhecidos por fungos de água, isto porque muitos deles são aquáticos.
Na sua maioria, são saprófitos, vivendo de matéria orgânica morta.
Há, no entanto, alguns parasitas e por vezes prejudiciais ao homem. Entre estes podemos citar o fungo que provoca a “ferrugem” da batateira, conhecido cientificamente por Phytophora infestans, causador da destruição de vástas plantações destes vegetais.
São várias características que permitem destinguir os Oomicetes dos fungos do filo Eumycota:
1º Produzem esporos flagelados que quer as espécies sejam ou não aquáticas requerem sempre água para o seu transporte;
2º Possuem celulose nas paredes celulares;
3º Para a reprodução sexuada produzem dois tipos diferntes de gametângios que originam respectivamente gâmetas masculinos ( anterozóides) e femininos (oosferas) distintos entre si (anisogamia).
Este filo é constituído por 500 espécies.
Este filo é constituído por fungos verdadeiros e são heterotróficos, possuindo talo filamentoso e ramificado conhecido por micélio. Este é um conjunto de hifas que são singulares e que cada uma apresenta um crescimento apical.
O corpo frutifero é constituído por muitos talos filamentosos, isto é, tem uma estrutura pseudo-parenquimatosa; as paredes são quitinosas e os septos são transversais.
A reprodução pode ser assexuada e sexuada e este filo é constituído por 91.000 espécies, distribuidas em cinco classes que são:Chytridiomycetes(500), Zygomycetes(500), Ascomycetes(30.000) e Deuteromycetes ( 30.000).
Esta classe é constituída por fungos que apresentam zoósporos com flagelos, ocorrendo em fungos aquáticos como Saprolegnia spec. São fungos de organização simples e são muito comuns sobre cadáveres de animais aquáticos, pois são parasitas ou saprófitos.
Os Chytridiomycetes ou quitridios mais simples crescem e desenvolvem-se no interior das células dos hospedeiros enquanto os Chytridiomycetes mais complexos produzem estruturas reprodutivas na superfície dos hospedeiros mas as partes vegetativas e de nutrição do talo penetram profundamente dentro das células hospedeiras.
As paredes celulares dos quitridios são constituidas por quitina, algumas possuem celulose.
Alguns quitridios são unicelulares e possuem um talo que é uma esfera simples embora algumas destas espécies também produzem um rizomicélio, um sistema de hifas ramificadas que emergem da extremidade posterior do talo, outros possuem micélio ramificado desenvolvido.
Muitos deles possuem um ciclo de vida complexo com várias vias de desenvolvimento alternativas. Esta divesidade é comum, tendo em vista os grupos de fungos complexos e variados, classificados como Chytridiomycetes ou quitridios.
Reproduzem-se assexuadamente por zoósporos e também realizam a reprodução sexuada isogâmica, anisogâmica e oogâmica.
Significa que na reprodução assexuada, os zoósporos libertados na água nadam durante um período e depois encistam-se. Estabelecem-se em uma superfície sólida e eventualmente germinam formando novos esparângios e rizóides.
A medida que o desenvolvimento continua, um sistema de ramificação de rizóides (rizomicélio) é formado para ancorar o fungo à superfície. O crescimento resulta na formação de um zoosporângio esférico que se divide internamente para produzir muitos zoósporos. Estes podem atravessar os poros do zoosporângio ou este rompe-se libertando-os, como acontece como Chytridium olla.
Os zigomicetes são fungos terrestes formados por hifas de paredes quitinosas.Alguns são parasitas, mas, na sua maioria, são saprófitos, vivendo no solo e alimentando-se de matéria orgânica morta.
Não produzem esporos flagelados e na sua reprodução sexuada produzem zigósporos ou seja zigotos de parede espessa e resistente, podendo sobreviver em mãs condições ambientais.
Uma das espécies mais cpmuns desta classe é o bolor negro do pão que é conhecido cientificamente por Rhizopus stolonifer.
Quando um esporo germina na superfície do pão de um fruto ou qualquer outra matéria orgânica, forma hifas. Algumas dessas hifas originam estruturas com funções semalhantes a raízes, chamadas rizóides as quais segregam enzimas digestivas sobre os produtos alimentares e absorvem os compostos orgânicos já dissolvidos.
Outras hifas especializadas chamadas esporangióforos elevam-se no ar e formam esporângios na extremidade.
A medida que os esporângios amadurecem tornam-se negros acabando por abrir e libertar numerosos esporos, cada qual com a capacidade de germinar e produzir novo micélio.
A reprodução sexuada ocorre quando hifas especializadas de duas linhagens sexuais diferentes, atraidas umas pelas outras ficam em contacto.
As duas linhagens são designadas por mais (+) e menos (-) pois não há entre elas diferenças morfológicas que justificam a designação do feminino e masculino para cada uma delas.
Atrás das extremidades das hifas que se tocam formam -se septos ou paredes transversais que delimitam, em cada hifa um compartimento plurinucleado, o gametângio. Os dois gametângios por dessolução das paredes, permitem a fecundação entre os diferentes núcleos (+) e (-) formando vários núcleos diplóides.
A célula multinuclear resultante, zigoto,forma uma parede dura, verrugosa e torna-se dormente.
Neste estado de dormência (zigósporo) pode sobreviver a períodos de calor ou de frio extremos. Quando as condições se tornam favoráveis, o zogósporo germina.
De todos os seus núcleos, só um resiste ao período de dormência, o qual, por meiose, origina quatro núcleos haplóides. Destes, um só sobrevive dando origem a um esporangióforo, do qual se desprendem novos esporos.
Na reprodução assexuada, o bolor, por exemplo, pode formar um novo bolor, por fragmentação ou através da germinação de esporos.
Os Ascomicetes são de todos os fungos mais numerosos.
Ao contrário dos Zigomicetes as hifas dos Ascomicetes são divididas por paredes transversais ou septos que apresentam poros através dos quais os núcleos e o citoplasma podem passar de uns compartimentos para os outros.Cada compartimento contém em geral, um só núcleo.
Na extremidade de hifas especializadas formam-se de modo individual ou em cadeias, esporos caracteristicamente muito pequenos, chamados conídios (da palavra grega que significa “pó”). Estes esporos participam na sua reprodução assexuada, sendo equivalentes aos esporos produzidos nos esporângios dos Zigomicetes.
A reprodução sexuada implica a fusão de hifas de linhagens sexuais distintas originando um zigoto dicariótico, ou seja, um zigoto que devido a não ocorrência do fenómeno de cariogamia (fusao de núcleos) apresenta dois tipos de nucleos: (+) e (-).
Este zigoto origina hifas dicarióticas, pois a medida que as hifas se formam e crescem se formam os nucleos (+) e (-) dividem-se simultaneamente.
Finalmente nos compartimentos terminais de algumas hifas os núcleos fusionam-se, originado núcleos diplóides.
O compartimento que contém estes núcleos diplóides toma o aspecto de um pequeno saco ou asco.
Por meiose o núcleo diplóide do asco origina quatro núcleos haplóides que imediatamente se dividem por mitose.
Em torno dos oitos núcleos haplóides resultantes concentra-se uma porção de citoplasma e forma-se uma parede consistente. Formam-se assim por processo endogénico, oito esporos ou ascósporos.
O asco, depois de maduro rebenta e os ascósporos são projectados no ar.
Muitos representantes dessas classes são parasitas e causadores de elevados prejuizos, no caso de Aspergillus flavus que ataca as sementes de muitas plantas leguminosas e gramíneas.
Outros são utilizados na Indústria para a fermentação de bebidas alcoólicas e na preparação de pães e bolos, no caso de Saccharomyces cerevisiae que é um fungo unicelular chamado vulgarmente por levedura.
Os fungos de género Neurospora são utilizados em pesquisas genéticas enquanto que os dos Géneros Tuber e Morchella são comestiveis.
Os Basidiomicetes tal como os Ascomicetes, são fungos formados por hifas de paredes quitinosas subdividida por septos perfurados.
A parte principal dos micélios desses fungos é subterrânea e em áreas abertas o micélio espande-se uniformemente em todas direcções e forma um tapete difuso que chega a atingir vários metros de diâmetro. Significa que a reprodução assexuada é feita por propagação do micélio.
A reprodução sexuada inicia-se pela fusão de hifas, formando-se um zigoto dicariótico resistente. Deste, quando as condições são apropriadas resultam hifas dicarióticas aéras que, apertadas umas contra as outras, constituem o pé eo chapéu dos cgumelos que são representantes desta classe.
Nos compartimentos terminais ou basidios de algumas hifas, na face inferior do chapeu, os núcleos fecundam-se e o núcleo diplóide resultante origina imediatamente, por meiose, quatro núcleos haplóides, formando-se em seguida, pelo processo oxigénico, quatro esporos chamados basidiósporos que irão originar um novo micélio subterrâneo.
Alguns fungos da classe Basidiomicetes são comestiveis, no caso do champignon ( Agaricus campestris); outros são venenosos, no caso de amanita ( Amanita phalloides), que é diferente de amanita inofencivo(Amanita citrina ); outros provocam alucinogéneos (Polyporus spec) e ainda outros atacam centeio (Claviceps purpurea).
Existem milhares de fungos estruturalmente idênticos aos Ascomicetes e aos Basidiomicetes que por qualquer razão, não podem reproduzir-se sexuadamente.
Não existe portanto um processo que permite saber a qual destas duas classes esses fungos pertencem, pois a difença entre eles consiste, essencialmente no processo de reprodução de esporo que se segue a reprodução sexuada; endogénico, nos Ascomicetes e exogénico, nos Basiodiomicetes.
Por essa razão, alguns sistemas de classificação formam com elas uma outra classe, a classe dos Fungos imperfeitos.
Como exemplo, podemos referir os fungos que produzem ao homem infecções na pele, conhecido por “pé de atleta” e outros de elevada importância económica na reprodução do queijo, no caso dos fungos Penicillium roquefort e Penicillium camembert.
Outros são utilizados no fabrico de antibióticos, no caso de alguns fungos do género Penicillium (Penicillium notatum) que produzem penicilina.
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