Para a realização de qualquer atividade exige-se um conjunto de condições. A agricultura de conservação não constitui exceção a este requisito.
Para a realização de qualquer atividade exige-se um conjunto de condições. A agricultura de conservação não constitui exceção a este requisito.
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TogglePara a realização de qualquer atividade exige-se um conjunto de condições. A agricultura de conservação não constitui exceção a este requisito. Para a melhor implantação e adaptação da agricultura de conservação, é preciso tomar em consideração os seguintes aspetos:
Nas práticas da agricultura de conservação, os agricultores observaram que produções de cobertura suprimem o crescimento da infestante e ajudam a reduzir o tempo necessário para controlá-las nas culturas.
Os pequenos agricultores produzem alimentos, contudo, são geralmente muito mais pobres do que a restante população nos países em desenvolvimento. A insegurança alimentar é mais comum neles do que nos habitantes das zonas urbanas. Num futuro próximo, lidar com a pobreza e a fome na maior parte do mundo poderá significar um confronto com os problemas que estes pequenos agricultores e as suas famílias enfrentam no dia a dia para a sua sobrevivência.
As práticas da agricultura de conservação podem ser aplicadas em qualquer lugar, sob certas condições ecológicas e socioeconómicas. A agricultura de conservação tem vindo a aumentar de ano para ano. A mais rápida propagação observa-se na América Latina. Em países como o Brasil, a Argentina e o Paraguai, mais de 60% da terra encontra-se sob este sistema de produção. Em África, a taxa de adoção deste sistema de cultivo é mais acelerada nos países mais desenvolvidos economicamente.
A maioria dos países no mundo considera a agricultura de conservação como uma forma de cultivo que permite que os recursos solo e água mantenham a sua habilidade natural de produzir hoje, amanhã e no futuro, reduzindo a fome e a pobreza com a sua implementação. Neste contexto, adotam-se cinco grandes estratégias contra a pobreza e a fome:
Lamentavelmente, não obstante estas estratégias, os agricultores encontram uma série de limitações no exercício da sua atividade, que muitas vezes provocam o fracasso da mesma. Assim, apresentamos uma série de propostas de soluções.
Os benefícios desta agricultura são mais pronunciados e a probabilidade de uma larga adoção pelos agricultores é maior em todo o mundo, com um impacto positivo do ponto de vista ambiental, social e económico. Do ponto de vista económico, a população cria o seu auto-sustento; socialmente, organiza-se em grupos de trabalho, discute formas de ultrapassar os constrangimentos e planifica capacitações de carácter técnico, entre outras tarefas. Ambientalmente, não polui o meio ambiente e evita a compactação do solo.
Antes de começar com a prática desta agricultura numa dada região, é necessário avaliar o potencial existente em todos os seus aspetos, de modo a selecionar o de maior probabilidade de sucesso. As taxas de adoção são realmente baixas em muitas partes de África. Esta situação só irá mudar quando as soluções para as principais limitações forem encontradas.
Limitações | Possíveis Soluções |
---|---|
Uso alternativo dos resíduos de produção | Instalações de porções de alimentos, sistemas agroflorestais (reserva de alimentos) |
Pastagem descontrolada depois da colheita | Acordos locais para a pastagem, vedação externa |
Humidade residual insuficiente para produções de cobertura | Deve ser baseada na produção de adubo verde ou produções de cobertura, intercultura de legumes verdes |
Falta de crédito para compra de insumos | Fundação de uma organização de agricultores ou serviços de aluguer |
Controlo da infestante torna-se difícil, não há acesso a herbicidas e dinheiro para aquisição | Uso de métodos de eliminação da erva, intercultura de legumes |
A queima dos resíduos de produção e vegetação de pousio e a falta de restituição de substância orgânica e nutrientes da planta resultam na degradação do solo. A decrescente fertilidade do solo, ligada à baixa infiltração da água e seu armazenamento, condiciona rendimentos decrescentes, implicando o aumento da vulnerabilidade das culturas às secas e, consequentemente, o problema de segurança alimentar.
O método de não-lavoura, também conhecido por plantio direto, significa plantar numa camada de estrume vegetal, diretamente no solo, sem nenhuma preparação. Assim, o solo mantém-se “não perturbado”. O plantio direto, através de estrumes vegetais sem nenhuma lavoura do solo, é uma forma ótima de produção de plantas. A qualidade do solo é mantida ou mesmo melhorada, enquanto os custos de produção são reduzidos. Esta técnica permite o plantio pontual, já que não se perde tempo com a preparação do solo.
Este processo pode ser feito com o mínimo-lavoura, que é um método combinado e significa “não reviragem” do solo. A abertura de linhas de plantio poderá ser feita com uma enxada, sendo que a abertura, o plantio e a aplicação de fertilizante podem ser combinados numa única operação. É uma opção para situações onde nenhuma cobertura do chão pode ser obtida, como, por exemplo, nas regiões semiáridas. A mínima cobertura do solo, de cerca de 30%, deveria ser respeitada para evitar deslocação e erosão pelo vento e água. O controlo de infestantes é mais exigente e pode ser feito mecanicamente ou com herbicidas.
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