Uma língua litúrgica ou sacra é utilizada em rituais e liturgias de comunidades religiosas, com o objetivo de preservar as tradições originais da religião.
A maioria dessas línguas é aprendida após a infância e raramente é língua materna dos falantes. Muitas delas são consideradas línguas mortas, utilizadas exclusivamente no contexto religioso.
ÍNDICE:
Toggle
PUBLICIDADE
1. Principais línguas litúrgicas e suas tradições religiosas
A seguir, uma lista de algumas das principais línguas litúrgicas, com suas respectivas religiões ou tradições:
- Latim – Igreja Católica Romana, Antiga Igreja Católica, Igreja Evangélica Luterana Independente, Igreja Anglicana e Catolicismo independente.
- Copta – Igreja Ortodoxa Copta e Igreja Católica Copta.
- Siríaco – Igreja Ortodoxa Síria, Igreja Assíria do Oriente, Antiga Igreja do Oriente, Igreja Católica Síria, Igreja Greco-Católica Maronita, Igreja Síria Jacobita Cristã, Igreja Síria Malankara Mar Thoma, Igreja Católica Siro-Malabar, Igreja Síria Caldeia e Igreja Católica Siro-Malancar.
- Ge’ez – Igreja Ortodoxa Etíope e Igreja Ortodoxa Eritreia.
- Eslavo eclesiástico – Igreja Ortodoxa Polonesa, Igreja Ortodoxa Ucraniana, Igreja Ortodoxa Russa, Igreja Ortodoxa Búlgara, Igreja Ortodoxa Sérvia e Igreja Ortodoxa Tcheca e Eslovaca.
- Armênio – Igreja Apostólica Armênia.
- Árabe clássico – Islã.
- Sânscrito – Hinduísmo e Budismo Mahayana.
- Hebraico bíblico – Judaísmo.
- Iorubá – Candomblé e Santería.
- Tibetano – Budismo tibetano.
- Páli – Budismo Theravada.
PUBLICIDADE
2. Características das línguas litúrgicas
- Aprendidas posteriormente à infância: geralmente não são línguas maternas.
- Preservação de tradições: mantêm fórmulas, textos sagrados e rituais antigos.
- Uso restrito: a comunicação cotidiana não ocorre nessas línguas, exceto em contextos litúrgicos.
- Muitas vezes são línguas mortas: não se desenvolvem de forma natural na vida diária, mas permanecem vivas em contextos religiosos.