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Reprodução das Algas

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Reprodução das Algas

A reprodução das algas pode ser sexuada e assexuada. Por exemplo, a bodelha só realiza a reprodução sexuada enquanto que a espirogira pode realizar os dois tipos de reprodução, sexuada e assexuada.

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Reprodução da Bodelha

A Bodelha é uma alga castanha conhecida cientificamente por Fucus platycarpus que apenas pode realizar a reprodução sexuada.

Na época da reprodução, aparecem nas extremidades do talo umas dilatações verrugosas denominadas receptáculos. Nestes receptáculos encontram-se cavidades especiais, denominadas conceptáculos.

O conceptáculo maduro é globoso e tem uma abertura, ostiolo. As células da camada fértil originam gametângios masculinos e femininos no mesmo conceptáculo ou conceptáculos diferentes, conforme a espécie e filamentos estéreis, denominados paráfises.

O gametângio feminino unicelular, denomina-se oogónio e o seu núcleo inicial sofre uma meiose e os quatro núcleos resultantes por mitose originam oito núcleos.

O citoplasma divide-se e cada porção rodeia um núcleo, originando-se assim oito oosferas haplóides.

O gametângio masculino denomina-se anterideo e por meiose forma 64 anterozóides. Finalmente, um dos anterozóides penetra na oosfera que assim fecundada, se transforma num ovo ou zigoto.

Este cerca-se imediatamente de uma membrana de celulose e, depois de um certo periodo de repouso, segmenta-se, dando uma nova planta.

Este ciclo apresenta alternância de fases nucleares, a haplófase está reduzida aos gâmetas e a diplófase é constituida pelas outras entidades, que são diplóides, ser diplonte.

Ciclo de vida da bodelha
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Ciclo de vida da bodelha
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Reprodução da Espirogira

A espirogira é uma alga verde que pertence ao Género Spirogyra (Spirogyra longata) que pode realizar dois tipos de reprodução: assexuada e sexuada.

A reprodução assexuada ocorre quando as condições do meio são favoráveis e assim a espirogira pode multiplicar-se por divisão transversal dos filamentos, originando cada fragmento uma nova espirogira.

Esta divisão resulta, naturalmente, duma gelificação do cimento péctico que une as células. É um processo de reprodução assexuada, denominado fragmentação.

A reprodução sexuada ocorre quando as condições do meio se tornam desfavoráveis, por dessecação, abaixamento de temperatura ou falta de oxigénio.

As células de dois filamentos, provenientes de estirpes diferentes que casualmente se encontrem próximos e paralelos, emitem protuberâncias na direcção uma da outra, acabando por se unirem.A parede na zona de contacto, dessolve-se e constitui-se um canal denominado tubo de conjugacao.

O conteúdo desta célula, considerado gâmeta masculino, penetra por meio de movimentos amebóides, no tubo de conjugação e passa para a outra célula, cujo conteúdo é considerado gâmeta feminino.

As células nestas condições têm o valor de gametângios. Os núcleos conjugam-se-cariogamia-originando um ovo ou zigoto, diplóide, que rodeia de uma membrana espessa no interior da célula. Antes da segmentação do zigoto, ocorre neste uma meiose, que origina quatro núcleos haplóides

(esporos) dos quais três degeneram. O núcleo que vinga é o núcleo da primeira célula da nova espirogira.

A reprodução é isogâmica, em termos morfológicos, contudo, verifica-se heterogamia fisiológica porque há um dos conteúdos celulares que actua como gameta masculino.

No ciclo de vida verifica se alternância de fases nucleares, estando a diplófase reduzida ao ovo ou zigoto e a haplófase constituida pelas outras entidades haplóides- ser haplonte.

Geração gametófita corresponde a própria espirogira e geração esporófita é representada pelo ovo ou zigoto que tem o valor de esporângio.

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Exercícios

  1. Como pode classificar os dois ciclos destas algas, atendendo ao desenvolvimento relativo das fases nucleares?
  2. Classifique o tipo de meiose que se verifica nos dois ciclos, jusificando.

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