Vamos, nesta postagem, explicar a Contextualização histórica da Filosofia: A transição do mito para a reflexão filosófica
Vamos, nesta postagem, explicar a Contextualização histórica da Filosofia: A transição do mito para a reflexão filosófica
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ToggleA contextualização histórica da Filosofia remonta aos primórdios da civilização, onde o ser humano, desde sempre, demonstrou interesse em compreender a razão das coisas. Questões profundas e aparentemente absurdas, como “por que o céu é azul?” ou “por que o chefe da tribo fala?”, foram colocadas pelas crianças aos adultos, evidenciando a busca por respostas sobre o mundo que os cercava.
Inicialmente, as explicações eram fornecidas por meio de mitos que narravam as origens e os mistérios da natureza. Os mitos eram histórias sagradas que dominaram a vida das comunidades humanas por séculos, oferecendo explicações sobre a origem do mundo e dos fenômenos naturais que intrigavam as pessoas.
Com o tempo, a Filosofia emergiu como uma disciplina que buscava compreender a realidade e responder às questões existenciais por meio da reflexão racional. Diferentemente dos mitos, a Filosofia procurava fundamentar suas respostas em argumentos lógicos e análises críticas, transcendendo as explicações míticas e buscando uma compreensão mais profunda e fundamentada sobre o mundo e a existência humana.
Assim, a contextualização histórica da Filosofia revela a transição do pensamento mítico para a reflexão filosófica, marcando o início de uma busca sistemática por respostas baseadas na razão e na investigação crítica, em contraste com as narrativas mitológicas que predominaram nas sociedades antigas.
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A transição do mito para a reflexão filosófica marca um importante desenvolvimento na história do pensamento humano. Desde sempre, as pessoas se preocuparam em buscar explicações para os fenômenos ao seu redor, levando a questionamentos profundos e aparentemente absurdos, mas que revelam uma busca pela compreensão da razão das coisas.
Nos primórdios da civilização, as explicações eram fornecidas por meio de mitos, narrativas sagradas que explicavam a origem do universo, dos objetos, dos seres e dos acontecimentos, atribuindo essas histórias a seres sobrenaturais, como deuses.
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Os mitos desempenhavam duas funções principais: explicativa e normativa. Enquanto a função explicativa buscava responder ao “porquê” das coisas, eventos ou instituições, a função normativa estabelecia padrões de conduta e valores morais, orientando a vida em sociedade.
Com o tempo, a reflexão filosófica emergiu como uma abordagem racional e crítica para compreender a realidade, transcendendo as explicações míticas. A Filosofia buscava fundamentar suas respostas em argumentos lógicos e análises racionais, questionando as crenças e narrativas tradicionais para alcançar um entendimento mais profundo e fundamentado sobre o mundo e a existência humana.
Assim, a transição do mito para a reflexão filosófica representa um avanço na forma como os seres humanos buscam compreender o mundo, abandonando explicações baseadas em narrativas sobrenaturais em favor de uma abordagem crítica e racional que busca desvendar os mistérios da existência por meio da razão e da investigação filosófica.
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Os primeiros filósofos gregos, como Anaximandro, Anaxímenes e Tales de Mileto, eram conhecedores dos mitos gregos transmitidos por escritores como Hesíodo e Homero. Eles analisaram criticamente essas narrativas mitológicas, mas não se contentaram com as explicações míticas, classificando-as como fábulas.
Por exemplo, o mito da origem do homem, que descreve a criação do homem a partir da terra e da mulher a partir do sangue de sua ferida, foi questionado pelos filósofos em busca de uma explicação racional e fundamentada.
Esses filósofos gregos, muitas vezes chamados de naturalistas ou pré-socráticos, se dedicaram a investigar a origem e a natureza do mundo de forma racional, buscando uma explicação mais fundamentada do que aquela oferecida pelos mitos.
Eles questionaram e procuraram, através da razão, uma explicação racional para a origem da natureza, em contraposição às narrativas míticas que atribuíam os fenômenos naturais a divindades e forças sobrenaturais.
Essa característica comum entre os primeiros filósofos gregos os levou a serem reconhecidos tanto como naturalistas, por sua investigação da natureza e do cosmos, quanto como filósofos, por sua busca por explicações racionais e fundamentadas.
Eles entraram em conflito com as explicações mitológicas tradicionais, argumentando que a origem e a essência das coisas não poderiam ser atribuídas a divindades caprichosas, mas sim deveriam ser compreendidas através da razão e da observação do mundo natural.
A Filosofia surge como uma resposta à predominância das explicações míticas na compreensão da realidade, buscando substituir as narrativas mitológicas por uma abordagem racional e crítica.
Os mitos desempenhavam duas funções principais: explicativa, ao responder questões sobre a origem e natureza das coisas, e normativa, ao estabelecer padrões de conduta e valores morais na sociedade.
A Filosofia, ao questionar e analisar criticamente essas explicações míticas, propõe uma abordagem fundamentada na razão e na investigação filosófica para compreender a realidade de forma mais profunda e coerente.
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