Podemos definir o conceito como um ato mental pelo qual se confere uma certa qualidade ou qualificação a uma determinada classe de objetos com características comuns…
Podemos definir o conceito como um ato mental pelo qual se confere uma certa qualidade ou qualificação a uma determinada classe de objetos com características comuns…
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ToggleSe a matéria e a forma são dois aspectos fundamentais que constituem um pensamento, raciocínio ou argumento, e, rigorosamente falando, a lógica diz respeito ao raciocínio (discurso coerente); resulta daqui a divisão da lógica em formal e material.
Abordaremos aqui a lógica formal, que compreende os domínios ou capítulos de conceito, juízo e argumento. Estes domínios estão correlacionados de tal modo que cada um deles influencia o outro. Assim, os conceitos, por si só, não afirmam nem negam.
E para que isso aconteça, eles devem formar juízos, pelos quais, sequenciados e coerentes, formam um raciocínio.
Podemos definir o conceito como um ato mental pelo qual se confere uma certa qualidade ou qualificação a uma determinada classe de objetos com características comuns; é a apreensão pela frente da essência, ou seja, das características determinantes de um objeto.
Na realidade, pensar um animal é uma coisa muito diferente de ver um animal. Neste último caso, estamos diante de uma percepção ou intuição sensível, em que o objeto concreto se encontra presente, com todas as suas características essenciais e acidentais.
No conceito, temos apenas a essência, as características determinantes de um objeto, e não o próprio objeto. O conceito constitui a forma mais simples e elementar do pensamento, na medida em que se limita à apreensão da essência de uma determinada classe de objetos.
O conceito, como um ato mental que qualifica uma classe de objetos, encontra sua expressão final na linguagem, que permite fixá-lo e evocá-lo. A essa fixação ou evocação damos o nome de termo, que podemos definir como a expressão verbal de um conceito ou, ainda, como a vestimenta convencional e simbólica do conceito.
Extensão e compreensão dos conceitos são conceitos fundamentais na lógica. A extensão de um conceito refere-se ao conjunto de indivíduos ou objetos que são abrangidos por esse conceito. Por exemplo, no conceito de “animal”, a extensão incluiria todos os seres vivos que se enquadram na categoria de animais.
Por outro lado, a compreensão de um conceito diz respeito às propriedades ou características que são comuns a todos os seres ou objetos que fazem parte da extensão desse conceito. Continuando com o exemplo anterior, a compreensão do conceito de “animal” incluiria características como seres vivos, multicelulares, capazes de se locomover, entre outras.
Assim, a extensão e a compreensão dos conceitos estão interligadas: quanto maior a extensão de um conceito, menor será a sua compreensão, e vice-versa. Esses conceitos são essenciais para a classificação e compreensão de diferentes categorias e classes de objetos ou seres no pensamento lógico.
A relação entre a extensão e a compreensão dos conceitos é fundamental na lógica. Quanto maior for a extensão de um conceito, menor será a sua compreensão, e vice-versa.
Isso significa que conceitos com uma extensão ampla, como o conceito de “ser vivo” que abrange todas as plantas e animais, tendem a ter uma compreensão mais limitada, focando em características básicas compartilhadas por todos os seres vivos, como a capacidade de assimilar e se reproduzir.
Por outro lado, conceitos com uma extensão mais restrita, como o conceito de “homem” em comparação com o conceito de “ser vivo”, tendem a ter uma compreensão mais detalhada e específica, pois abrangem um grupo mais específico de indivíduos. Assim, quanto mais geral for um conceito, menos significado específico ele terá, enquanto conceitos mais específicos tendem a ter uma compreensão mais rica e detalhada.
Em relação à extensão dos conceitos, o conceito de maior extensão em relação ao de menor extensão é chamado de gênero, enquanto o conceito de menor extensão é denominado espécie. Os gêneros são conceitos que abrangem conjuntos maiores ou menores, nos quais se agrupam outras espécies com características comuns, mas cada uma com uma diferença específica.
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